O que é inteligencia emocional

Inteligência Emocional: Compreenda seu Significado, Importância e Desenvolvimento

A inteligência emocional é um conceito que tem ganhado destaque na atualidade devido aos inúmeros benefícios que proporciona, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Ela se baseia na capacidade de lidar de forma adequada com as emoções, tanto as próprias quanto as dos outros. Aqueles que possuem um alto nível de inteligência emocional são capazes de reconhecer, compreender e gerenciar suas emoções de maneira eficaz, o que contribui para relacionamentos saudáveis, tomadas de decisão assertivas e sucesso profissional.

Diferentemente do Quociente de Inteligência (QI), que mede a inteligência cognitiva, o Quociente Emocional (QE) avalia a habilidade de uma pessoa em compreender e lidar com as emoções. Enquanto o QI é importante para o desempenho acadêmico e profissional, a inteligência emocional desempenha um papel fundamental nas interações sociais e na capacidade de enfrentar os desafios emocionais da vida.

Acredita-se que a inteligência emocional seja influenciada por uma combinação de traços de personalidade, experiências de vida e educação emocional. Essa habilidade pode ser desenvolvida e aprimorada ao longo do tempo, por meio da autoreflexão, autoconhecimento e prática de estratégias específicas.

A importância da inteligência emocional é evidente em diferentes áreas da vida. No ambiente de trabalho, por exemplo, profissionais com alta inteligência emocional têm maior probabilidade de estabelecer relacionamentos saudáveis com colegas e superiores, trabalhar de forma colaborativa, lidar com o estresse e resolver conflitos de maneira construtiva. Além disso, são mais propensos a demonstrar empatia, liderança eficaz e resiliência diante das adversidades.

No entanto, é importante destacar que a inteligência emocional não é um indicador absoluto de sucesso, nem deve ser utilizada como único critério de avaliação. Ela é uma habilidade complementar às demais competências e conhecimentos, contribuindo para uma atuação mais equilibrada e positiva em diversas áreas da vida.

Para desenvolver a inteligência emocional, é necessário iniciar um processo de autodescoberta e autodesenvolvimento. Isso envolve a exploração de nossas próprias emoções, o reconhecimento de padrões de comportamento e a busca por estratégias que nos permitam gerenciar as emoções de forma saudável. Algumas dicas práticas para o desenvolvimento da inteligência emocional incluem:

  1. Praticar a autoconsciência: esteja atento às suas emoções, pensamentos e reações em diferentes situações. Procure identificar os gatilhos emocionais e como eles afetam seu comportamento.
  2. Desenvolver empatia: busque compreender as emoções e perspectivas dos outros. Coloque-se no lugar deles e tente enxergar as situações a partir de diferentes pontos de vista.
  3. Gerenciar o estresse: adote técnicas de relaxamento, como meditação, exercícios físicos e respiração profunda, para lidar com o estresse e as pressões do dia a dia.
  4. Aperfeiçoar a comunicação: pratique a expressão emocional adequada e melhore suas habilidades de escuta ativa. Comunique-se de forma clara e assertiva, evitando conflitos desnecessários.
  5. Cultivar relacionamentos saudáveis: invista em relacionamentos interpessoais significativos e construtivos. Busque construir vínculos de confiança, respeito e colaboração.

Lembrando que cada pessoa é única e possui suas próprias características e desafios. O desenvolvimento da inteligência emocional é um processo individual e contínuo, que requer autodisciplina, paciência e autorreflexão.

Em resumo, a inteligência emocional desempenha um papel fundamental na forma como nos relacionamos com nós mesmos e com os outros. Ao desenvolvê-la, temos a oportunidade de melhorar nossa qualidade de vida, alcançar sucesso em diversas áreas e cultivar relacionamentos mais saudáveis e significativos. Portanto, invista no seu autodesenvolvimento emocional e descubra todo o potencial que a inteligência emocional pode oferecer.

O Conceito de Inteligência Emocional Explorado

Inteligência emocional é um termo utilizado para descrever o conjunto de habilidades relacionadas ao manejo das emoções. É sobre como percebemos, processamos, compreendemos e somos capazes de gerenciar nossas emoções.

Dentro desse contexto, encontramos as chamadas soft skills, que estão intimamente ligadas às características que trazemos para as interações com os outros.

Definição segundo especialistas

De acordo com a definição proposta pelos especialistas Salovey e Mayer, a inteligência emocional é “a capacidade de perceber e expressar emoções, integrá-las ao pensamento, compreendê-las e raciocinar com base nelas, e regular as emoções em si mesmo e nos outros”.

Os psicólogos identificaram quatro domínios básicos que estão relacionados ao conceito de inteligência emocional:

  1. Percepção das emoções: trata-se da capacidade de identificar com precisão as emoções, tanto em nós mesmos quanto nos outros.
  2. Raciocínio com base nas emoções: envolve o uso das informações emocionais para facilitar o pensamento e a tomada de decisões.
  3. Compreensão das emoções: refere-se à habilidade de captar nuances emocionais que nem sempre são óbvias, bem como compreender profundamente as emoções, indo além da simples identificação.
  4. Gerenciamento das emoções: diz respeito à habilidade de lidar com nossos próprios sentimentos de maneira eficaz e construtiva.

O Papel de Daniel Goleman

Embora o conceito de inteligência emocional não tenha sido introduzido por ele, Daniel Goleman, renomado psicólogo, escritor e PhD pela Universidade de Harvard, desempenhou um papel fundamental na sua popularização. Em 1995, quando era jornalista científico do New York Times, Goleman lançou o livro “Inteligência Emocional”, no qual aborda a rivalidade entre o Quociente Emocional (QE) e o Quociente de Inteligência (QI).

Com mais de 5 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e traduzido para 40 idiomas, o best-seller despertou grande interesse pelo tema, tornando o conceito de inteligência emocional acessível a diversos segmentos da sociedade. A partir desse momento, a mídia e outras instituições acadêmicas passaram a explorar ainda mais o assunto.

Goleman descreve a inteligência emocional como a capacidade de uma pessoa gerenciar suas emoções de forma apropriada e eficaz, expressando-as de maneira adequada. Segundo o psicólogo, o controle emocional é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo. Seu modelo de inteligência emocional enfatiza uma série de competências e habilidades que, segundo ele, levam a um melhor desempenho profissional, inclusive em papéis de liderança.

Fundamentos do Modelo de Goleman para a Inteligência Emocional

O modelo proposto por Daniel Goleman posiciona a inteligência emocional como um conjunto de competências e habilidades essenciais, baseadas em cinco pilares fundamentais:

  1. Autoconsciência: Refere-se à capacidade de reconhecer e compreender as próprias emoções. É o primeiro passo para desenvolver a inteligência emocional, pois nos permite ter clareza sobre nossos sentimentos e como eles podem influenciar nossas ações.
  2. Autorregulação: Envolve a habilidade de lidar com as próprias emoções de forma equilibrada e adequada. Trata-se da capacidade de controlar impulsos, gerenciar o estresse e manter-se calmo em situações desafiadoras.
  3. Automotivação: Diz respeito à capacidade de se motivar internamente e manter o foco nos objetivos. A automotivação permite persistir diante de dificuldades, buscar o autodesenvolvimento e encontrar significado e propósito nas atividades realizadas.
  4. Empatia: Refere-se à habilidade de se colocar no lugar do outro, compreender suas emoções e perspectivas. A empatia nos permite estabelecer conexões mais profundas com as pessoas, desenvolver relacionamentos saudáveis e agir de forma compassiva.
  5. Habilidades sociais: Engloba um conjunto de capacidades que facilitam as interações sociais. Isso inclui habilidades de comunicação eficaz, resolução de conflitos, colaboração, liderança e trabalho em equipe.

Além desses pilares, Goleman identifica 12 domínios-chave nos quais devemos nos concentrar para desenvolver a inteligência emocional:

  1. Autoconhecimento emocional: Consciência das próprias emoções e seu impacto no comportamento.
  2. Autocontrole emocional: Capacidade de regular e controlar as próprias emoções de maneira construtiva.
  3. Adaptabilidade: Flexibilidade para se adaptar a diferentes situações e lidar com mudanças.
  4. Orientação para realização: Motivação e busca por metas e objetivos desafiadores.
  5. Perspectiva positiva: Capacidade de manter uma visão otimista diante das adversidades.
  6. Empatia: Habilidade de compreender e responder às emoções dos outros.
  7. Consciência organizacional: Compreensão das dinâmicas emocionais em um contexto organizacional.
  8. Influência: Capacidade de influenciar e persuadir os outros de maneira positiva.
  9. Coaching e mentoria: Habilidades de orientação e apoio ao desenvolvimento dos outros.
  10. Administração de conflitos: Capacidade de lidar com conflitos de forma construtiva e pacífica.
  11. Trabalho em equipe: Colaboração eficaz e construção de relacionamentos positivos no ambiente de trabalho.
  12. Liderança inspiradora: Habilidades de liderança que envolvem a motivação e o engajamento dos membros da equipe.

Esses domínios são fundamentais para desenvolver e aprimorar a inteligência emocional em diferentes contextos e áreas da vida. Ao concentrar-se nesses aspectos, podemos fortalecer nossa capacidade de lidar com as emoções, construir relacionamentos saudáveis e alcançar sucesso pessoal e profissional.

Autoconhecimento e Inteligência Emocional: A Relação Entre Eles

O autoconhecimento e a inteligência emocional estão intimamente relacionados e se influenciam mutuamente. Para compreender essa conexão, é importante entender os quatro pilares da inteligência emocional:

  1. Percepção das emoções: Envolve a capacidade de reconhecer as emoções, tanto as próprias quanto as dos outros.
  2. Raciocínio emocional: Consiste em utilizar as informações emocionais para auxiliar no processo de pensamento e tomada de decisões.
  3. Compreensão das emoções: Refere-se à capacidade de compreender o significado das emoções, identificar suas causas e reconhecer como elas podem afetar o comportamento.
  4. Gerenciamento das emoções: Diz respeito à habilidade de lidar de forma adequada e construtiva com as emoções, regulando-as e expressando-as de maneira apropriada.

O autoconhecimento desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da inteligência emocional. Ao conhecermos a nós mesmos, somos capazes de interpretar nossas emoções de forma mais precisa, compreender o que elas realmente significam e estabelecer conexões com outros aspectos de nossa personalidade. Isso nos permite lidar de maneira mais efetiva com nossas emoções e agir de forma coerente com nossos valores e objetivos.

Para iniciar o processo de autoconhecimento e desenvolver a inteligência emocional, é importante praticar a auto-observação regularmente em relação às nossas emoções. Devemos aprender a identificar as emoções básicas em nós mesmos e como elas se manifestam em nosso dia a dia.

Além disso, o autoconhecimento envolve a aceitação e a exploração das emoções negativas, como dor, vergonha e medo. A vulnerabilidade desempenha um papel crucial nesse processo. Ser capaz de expressar nossas emoções e compartilhar nossas experiências emocionais nos permite estabelecer conexões mais profundas com os outros.

A vulnerabilidade está diretamente ligada à empatia, que é um dos principais componentes da inteligência emocional. A empatia envolve a capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros e é facilitada quando as pessoas demonstram vulnerabilidade. É muito mais fácil nos conectarmos com indivíduos que admitem seus erros, compartilham momentos de tristeza e expressam suas emoções. Mostrar vulnerabilidade nos torna mais humanos e acessíveis, facilitando a criação de relacionamentos significativos.

Em suma, a inteligência emocional engloba a empatia, que surge a partir da vulnerabilidade dos outros. Por sua vez, a vulnerabilidade depende do processo de autoconhecimento.

Benefícios da Inteligência Emocional Segundo a Ciência

Existem diversos estudos que comprovam os benefícios de possuir um alto nível de inteligência emocional (IE). Aqui estão alguns deles:

  1. Generosidade e bem social: Pesquisas indicam que indivíduos com maior conhecimento em regulação emocional têm maior propensão a considerar o “bem social” ao enfrentar um dilema.
  2. Bem-estar e estresse: A inteligência emocional está relacionada ao sentimento de bem-estar. Estudos mostram que há uma relação inversa entre a capacidade de controle emocional e o estresse no ambiente de trabalho.
  3. Sucesso profissional e vida social: Ter habilidades para identificar e gerenciar emoções, tanto próprias quanto dos outros, é valioso para alcançar o sucesso profissional. Um estudo de mais de 20 anos realizado em Harvard mostrou que a inteligência emocional está associada a um maior êxito na vida social.
  4. Resiliência e liderança: Empreendedores com alta inteligência emocional são mais resilientes ao enfrentar obstáculos e têm melhores habilidades de lidar com funcionários e clientes. Além disso, profissionais com boa IE são melhores líderes. Uma análise de diversos estudos científicos revelou uma relação positiva clara entre a inteligência emocional e a eficácia da liderança nas empresas.
  5. Otimismo e sucesso acadêmico: A capacidade de ter perspectivas positivas e otimistas, que é parte da inteligência emocional, está associada a uma maior habilidade de vendas e taxas de sucesso acadêmico. Estudos mostram que otimistas têm uma tendência maior de fazer atribuições causais externas, específicas e temporárias quando enfrentam falhas, o que os torna mais propensos a se recuperar e agir em busca de resultados.
  6. Emoções positivas e trabalho em equipe: Demonstrar emoções positivas beneficia o trabalho em equipe. Pesquisadores da Universidade de Yale descobriram que emoções positivas levaram a uma melhora na cooperação, no desempenho do grupo e em uma maior preocupação com a justiça.

É possível aumentar a inteligência emocional?

Embora existam aspectos permanentes que determinam o temperamento e a personalidade, como a herança genética, o psicólogo Daniel Goleman defende que muitos dos circuitos cerebrais relacionados à inteligência emocional são maleáveis e podem ser trabalhados para aumentar a IE.

Revisar mentalmente as habilidades envolvidas na inteligência emocional e identificar áreas que precisam ser desenvolvidas é o primeiro passo para aumentar a IE. O feedback externo também é uma ferramenta útil para orientar e desenvolver a inteligência emocional.

Como desenvolver sua inteligência emocional – 5 práticas

O psicólogo Tomas Chamorro-Premuzic, professor de psicologia empresarial na University College London e na Columbia University, recomenda cinco passos fundamentais para aumentar a inteligência emocional:

  1. Transformar o autoengano em autoconsciência: Buscar uma visão realista dos próprios pontos fortes e fracos, por meio de feedback preciso e avaliações baseadas em dados.
  2. Transformar o foco em si próprio em foco nos outros: Desenvolver empatia e a habilidade de enxergar as coisas pela perspectiva dos outros, reconhecendo suas forças, fraquezas e valores.
  1. Tornar a convivência gratificante: Criar relações recompensadoras ao ser cooperativo, amigável, confiante e altruístico, compartilhando conhecimento e recursos sem expectativas de reciprocidade.
  2. Controlar “explosões” emocionais: Identificar gatilhos emocionais e evitar situações estressantes, buscando táticas para se tornar consciente das emoções em tempo real e considerando como elas são percebidas pelos outros.
  3. Mostrar humildade: Encontrar um equilíbrio saudável entre assertividade e modéstia, admitindo erros, ouvindo feedback e reconhecendo os outros.

Essas práticas podem ajudar no desenvolvimento da inteligência emocional e na melhoria das habilidades de regulação emocional e empatia.

Soft Skills: Habilidades Sociais

Soft skills referem-se às habilidades que envolvem a relação e interação com outras pessoas. “Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais excepcionais da média”, afirma Daniel Goleman, psicólogo especialista no assunto e autor do best-seller “Inteligência Emocional”.

O especialista define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com os outros”.

Exemplos de soft skills em alta no mercado de trabalho:

  1. Colaboração: saber trabalhar bem em equipe.
  2. Flexibilidade: capacidade de se adaptar a mudanças.
  3. Trabalhar sob pressão: gerenciar o estresse sem perder o foco.
  4. Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara.
  5. Orientação para resultados: alcançar os objetivos finais da maneira mais eficaz possível.
  6. Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos.

Habilidades sociais indispensáveis para qualquer profissional:

As habilidades sociais variam desde ser capaz de sintonizar os sentimentos de outra pessoa e entender como cada um pensa até a capacidade de negociação. Todas podem ser aprendidas ao longo da vida, desde que se dedique tempo, esforço e perseverança durante o processo.

Por que elas são importantes em todos os ambientes profissionais: O interesse pela inteligência emocional no local de trabalho vem do amplo reconhecimento de que essas habilidades diferenciam profissionais e líderes de sucesso da média. Isso é especialmente verdadeiro em funções em que todos possuem o mesmo nível técnico: nesses contextos, a forma como as pessoas gerenciam a si mesmas e seus relacionamentos faz toda a diferença.

As 3 Habilidades Sociais Mais Valiosas no Ambiente de Trabalho

1 Habilidade de Comunicação

A habilidade de comunicação é vital em qualquer ambiente de trabalho. É preciso ser capaz de ouvir os outros e também expressar seus próprios pensamentos e, mais importante ainda, seus sentimentos, de forma adequada e considerando com quem você está se comunicando.

Bons comunicadores:

  • Praticam a escuta ativa: ouvem atentamente, sem apenas esperar sua vez de falar, e permitem que os outros se expressem sem interrupções. Basicamente, ouvem todo o conteúdo, processam e só então respondem.
  • Certificam-se de que todos entendem o que está sendo dito e buscam o compartilhamento completo e aberto de informações.
  • Sabem receber notícias desfavoráveis.
  • Lidam com situações difíceis antes que elas piorem.
  • Agem de acordo com as “dicas emocionais” que os outros fornecem ao se comunicarem sobre seus sentimentos.

2 Habilidade de Cooperação

Essa habilidade social está relacionada ao trabalho bem realizado com os outros, sendo produtivo e fortalecendo os relacionamentos. Pessoas com altos níveis de habilidade de cooperação veem a relação com a equipe como tão ou mais importante do que a atividade ou a meta em si.

Elas colaboram ativamente, compartilham planos e ideias, e trabalham juntas para construir um todo melhor. Ao fazer isso, promovem um clima cooperativo no qual todos se sentem convidados a contribuir. Além disso, também buscam ativamente oportunidades de trabalho colaborativo.

Frequentemente, elas ajudam a equipe a ter um desempenho melhor. Aqui, não se trata apenas de liderança formal, mas de procurar cooperar de maneira saudável em qualquer função desempenhada.

3 Habilidade de Formar Vínculos

Essa habilidade é essencial para construir e manter relacionamentos com outras pessoas.

Desenvolver essa habilidade leva a relacionamentos mais sólidos. Pessoas que são boas nisso são excelentes em estabelecer e manter uma forte rede de contatos e conexões que lhes fornecem acesso, suporte, informações, etc.

Aqueles com boa habilidade de formar vínculos também trabalham nos relacionamentos já estabelecidos para mantê-los saudáveis.

Uma característica das pessoas que são boas nessa habilidade é que elas têm muitos amigos entre seus colegas de trabalho. É sobre valorizar os outros, demonstrando interesse genuíno em conhecê-los melhor.

Essas três habilidades não apenas tornam você um profissional mais eficiente e aumentam suas chances de ter um alto desempenho e se destacar, mas também beneficiam enormemente as organizações. Por isso, são frequentemente procuradas em processos de recrutamento em todas as áreas.

Algumas das várias formas de desenvolver habilidades sociais, como as soft skills

1 Aprenda a autorregular-se

Aprender a gerenciar suas emoções é fundamental. Quando você sentir uma emoção forte surgindo, tente se tornar consciente dela, nomeá-la e permitir que ela passe sem reagir imediatamente. Praticar a meditação diariamente pode ajudar a aprimorar essa capacidade e treinar o cérebro para lidar melhor com as emoções.

2 Estabeleça limites com gentileza

Ao ser interrompido ou solicitado a fazer algo, pergunte a si mesmo se aquilo pode esperar ou se pode ser deixado de lado. Você descobrirá que a resposta é quase sempre “sim”. Comunique sua decisão de forma educada e gentil. Líderes e pessoas com boas habilidades sociais sabem se comunicar de maneira respeitosa.

3 Crie uma cultura pessoal de feedback

A cultura de feedback é valorizada no ambiente de trabalho, mas seus benefícios também podem ser aplicados à vida pessoal. Peça a amigos, colegas, professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem tanto profissional quanto pessoalmente – que avaliem suas habilidades de soft skills e use essas respostas para melhorar.

Além disso, outras práticas que podem ajudar a desenvolver habilidades sociais incluem:

  • Praticar a empatia, colocando-se no lugar dos outros e tentando compreender suas perspectivas e sentimentos.
  • Participar de atividades de grupo ou trabalhos em equipe para melhorar a colaboração e a cooperação.
  • Desenvolver habilidades de comunicação, como ser claro e conciso ao expressar suas ideias e ouvir ativamente os outros.
  • Procurar oportunidades de networking e interação social para construir e fortalecer relacionamentos.
  • Buscar oportunidades de desenvolvimento pessoal, como cursos, workshops ou programas de treinamento, que possam abordar aspectos específicos das habilidades sociais.

A Importância de Distinguir Emoções e Sentimentos para Desenvolver a Inteligência Emocional

A Inteligência Emocional é um conceito fundamental quando se trata de compreender e lidar com nossos próprios sentimentos e emoções. É a capacidade de reconhecer os sinais internos do que estamos sentindo e entender como eles se relacionam com os estímulos externos que recebemos do ambiente ao nosso redor.

No entanto, antes de explorar mais a fundo a inteligência emocional, é importante esclarecer uma questão: emoções e sentimentos são a mesma coisa? Embora frequentemente usados como sinônimos, eles têm diferenças sutis que podem impactar significativamente nossa jornada em busca de uma vida emocionalmente saudável.

Emoções: O Poder da Reação Instintiva

As emoções são respostas instantâneas e automáticas a estímulos externos ou internos. Elas são reações biológicas e universais, compartilhadas por todas as pessoas, independentemente de sua cultura ou contexto. As emoções são como ondas que surgem dentro de nós, surgindo e desaparecendo rapidamente.

Quando sentimos emoções, experimentamos sensações físicas intensas, como palpitações, suor, tremores ou borboletas no estômago. Essas sensações são desencadeadas por substâncias químicas no nosso cérebro, como a adrenalina, que nos prepara para enfrentar uma situação de perigo ou desafio.

Sentimentos: A Construção Subjetiva da Experiência Emocional

Diferentemente das emoções, os sentimentos são uma construção subjetiva e pessoal. Eles são o resultado da interpretação e atribuição de significado às nossas emoções. Enquanto as emoções são instantâneas e efêmeras, os sentimentos são mais duradouros e envolvem um processo cognitivo mais complexo.

Os sentimentos surgem quando damos um nome e um significado às nossas experiências emocionais. Eles são influenciados por nossas crenças, valores, memórias e experiências passadas. Por exemplo, sentir-se “triste” ou “alegre” são exemplos de sentimentos que atribuímos a determinadas emoções.

A Importância de Distinguir Emoções e Sentimentos para o Desenvolvimento da Inteligência Emocional

Ao compreender a diferença entre emoções e sentimentos, podemos desenvolver uma maior consciência emocional e, consequentemente, fortalecer nossa inteligência emocional. Aqui estão algumas razões pelas quais essa distinção é importante:

  1. Autoconhecimento: Reconhecer e nomear as emoções que estamos sentindo é o primeiro passo para entender nosso mundo interno. Isso nos permite identificar padrões emocionais, entender as causas subjacentes das nossas reações e adotar estratégias eficazes para lidar com elas.
  2. Autorregulação emocional: Ao compreender a diferença entre emoções e sentimentos, podemos aprender a regular nossas respostas emocionais de maneira mais consciente. Podemos questionar os sentimentos que surgem a partir de nossas emoções e avaliar se eles são úteis ou adaptativos em determinadas situações.

3. Empatia: Ao entender a distinção entre emoções e sentimentos em nós mesmos, também nos tornamos mais capazes de reconhecer e compreender as emoções dos outros. Isso nos ajuda a cultivar a empatia, construir relacionamentos saudáveis e promover a comunicação eficaz.

  1. Tomada de decisão: A clareza sobre nossas emoções e sentimentos nos capacita a tomar decisões mais conscientes e alinhadas com nossos valores e objetivos. Podemos considerar não apenas as reações emocionais imediatas, mas também os impactos a longo prazo dos nossos sentimentos e escolhas.

A inteligência emocional é uma habilidade essencial para enfrentar os desafios da vida de forma saudável e satisfatória. Ao compreender a diferença entre emoções e sentimentos, estamos capacitados a desenvolver uma maior consciência emocional, autorregulação e empatia. Portanto, não subestime o poder de distinguir esses dois conceitos e embarque em uma jornada de autodescoberta e crescimento emocional.

O que são Emoções: A Resposta Física e Instintiva do Nosso Corpo

Imagine a seguinte situação: você acabou de chegar à estação ferroviária e o seu trem já está prestes a partir. Você corre freneticamente pela estação, tentando passar pela multidão de pessoas que aguardam na plataforma… quando de repente avista o seu melhor amigo de infância, a quem não via há anos. Antes mesmo que consiga dizer qualquer coisa, seus olhos se enchem de lágrimas de alegria e você esquece completamente a pressa que sentia.

Essa emoção que você vivenciou é a resposta do seu corpo a um estímulo externo. As reações em nosso estado bioquímico são governadas pela amígdala, uma pequena região subcortical do nosso cérebro. Ela é responsável por desencadear mudanças rápidas em nosso corpo diante de uma ameaça, uma recompensa ou, como no nosso exemplo, um reencontro.

Nossas emoções, portanto, precedem os nossos sentimentos, sendo físicas e bastante instintivas. Esse instinto vai além da espécie humana e é o que explica o abanar do rabo do nosso cachorro – ele também tem essa reação emocional em seu corpo.

O que são Sentimentos: Associações Mentais Coloridas por Experiências

Agora, os sentimentos são as associações mentais que fazemos a partir de uma emoção. Ou seja, um sentimento é influenciado pela experiência pessoal de uma pessoa, assim como suas crenças ou memórias.

Na história da estação ferroviária, você lacrimejou e sorriu de animação por ter compartilhado memórias e momentos felizes com o seu melhor amigo de infância. No entanto, os sentimentos poderiam ser diferentes se essas memórias fossem infelizes ou se você soubesse que esse seu amigo tratou mal um conhecido em comum em algum momento.

Nossos sentimentos são desencadeados por emoções e são coloridos por nossos pensamentos, memórias e imagens que estão inconscientemente associados àquela emoção em particular para você. Como seres humanos, temos um repertório emocional básico em comum, mas os sentimentos variam em cada indivíduo de acordo com suas experiências e situações vividas.

É importante destacar que os sentimentos podem, por sua vez, desencadear emoções, formando um ciclo interminável de estímulos e reações emocionais. É por isso que, apenas ao pensarmos em cobras ou em algum outro animal amedrontador, podemos sentir medo e ter um arrepio.

Os sentimentos são complexos e moldados por nossa história pessoal, tornando cada pessoa única em sua vivência emocional. Compreender essa distinção entre emoções e sentimentos nos permite desenvolver uma maior consciência emocional e uma melhor compreensão de nós mesmos e dos outros ao nosso redor.

Quais são as Emoções Básicas: Uma Visão Universal

Para decodificar as expressões características das emoções, o renomado psicólogo Paul Ekman viajou pelo mundo em busca do que fosse universal, compartilhado por todos, independentemente da cultura.

A partir disso, ele conseguiu mapear cinco emoções básicas universais:

  1. Raiva: Uma emoção intensa que surge quando nos sentimos ameaçados, frustrados ou injustiçados. Manifesta-se através de expressões faciais marcantes, como sobrancelhas franzidas e olhos arregalados.
  2. Tristeza: Associada à perda, desapontamento ou solidão, a tristeza é uma emoção profunda que pode resultar em expressões faciais como lábios caídos e olhos marejados.
  3. Desgosto: Essa emoção surge quando somos expostos a algo aversivo ou repugnante. Expressa-se através de expressões faciais de repulsa, como nariz enrugado e boca torcida.
  4. Medo: Sentimento que surge em situações de perigo, ameaça ou incerteza. Manifesta-se através de expressões faciais de susto, com sobrancelhas levantadas e olhos arregalados.
  5. Alegria: Uma emoção positiva e contagiante associada a momentos de prazer, felicidade e satisfação. Expressa-se através de sorrisos, risos e olhos brilhantes.

Essas cinco emoções básicas também foram retratadas como personagens no filme “Divertidamente“, no qual Paul Ekman atuou como consultor especialista durante a produção.

Embora essas cinco emoções sejam encontradas em todas as pessoas, os gatilhos que as desencadeiam podem variar de indivíduo para indivíduo. Além disso, cada uma delas possui um propósito e não segue uma dicotomia de bom ou ruim. Em vez de evitá-las, é importante compreendê-las em suas particularidades.

Você pode aprender mais sobre como decodificar emoções através de um projeto criado por Ekman em parceria com o líder espiritual e chefe de estado do Tibete, Dalai Lama, chamado Atlas das Emoções. Essa iniciativa oferece recursos valiosos para a compreensão e exploração das emoções humanas.

A Parte do Cérebro que Processa Emoções (e onde Nascem os Sentimentos)

Não é um mito que uma parte do cérebro seja responsável pelo processamento das emoções – essa área é conhecida como cérebro emocional. Enquanto o cérebro racional lida com o pensamento crítico e a capacidade de análise, o cérebro emocional é responsável pelas reações que dão origem aos sentimentos.

O cérebro emocional está localizado no sistema límbico, que é a parte frontal do cérebro responsável pelas emoções, memória e aprendizagem. Uma região específica que analisa riscos e experiências que posteriormente se transformam em sentimentos é conhecida como amígdala.

A amígdala desempenha um papel crucial no processamento emocional. Ela é responsável por avaliar o significado emocional dos estímulos que recebemos do ambiente e desencadear respostas emocionais apropriadas. Por exemplo, quando percebemos um estímulo ameaçador, a amígdala pode desencadear a resposta de medo, ativando o corpo para lidar com a situação.

Além da amígdala, outras estruturas do sistema límbico, como o hipocampo, desempenham um papel importante na formação de memórias emocionais. Essas estruturas trabalham em conjunto para processar e integrar informações emocionais, o que nos permite experimentar e vivenciar sentimentos.

É interessante notar que, embora o cérebro emocional seja responsável pela geração das emoções, os sentimentos são resultados complexos que envolvem não apenas as reações físicas e químicas do cérebro, mas também as interpretações subjetivas e experiências pessoais de cada indivíduo.

A compreensão da interação entre o cérebro emocional e o cérebro racional é fundamental para uma visão abrangente das emoções e dos sentimentos humanos. Essas duas áreas trabalham em conjunto, influenciando nossas percepções, tomadas de decisão e comportamentos, contribuindo para a complexidade da experiência humana.

Autoconsciência: O Primeiro Passo para o Sucesso na Inteligência Emocional

A autoconsciência emocional é um dos principais pilares da inteligência emocional. É o primeiro passo essencial para compreendermos nossas próprias emoções e seus impactos em nossa vida. Ter autoconsciência significa reconhecer o que estamos sentindo, porquê estamos sentindo e como essas emoções podem nos beneficiar ou prejudicar.

É importante conhecer nossos pontos fortes e fracos, ter clareza sobre nossos valores e propósito. Uma pessoa que possui uma autoconsciência emocional bem desenvolvida compreende o que sente e como essas emoções influenciam seu desempenho tanto no âmbito profissional quanto pessoal.

Embora as pessoas possuam diferentes níveis de compreensão nessa habilidade, é completamente possível e vantajoso desenvolvê-la.

“A autoconsciência emocional não é algo que se alcança uma vez e pronto. A cada momento, temos a oportunidade de sermos conscientes ou não. É um esforço contínuo, uma escolha consciente de sermos autoconscientes. A boa notícia é que, quanto mais praticamos, mais fácil se torna”, afirma Goleman.

Embora a autoconsciência seja focada internamente, ela também abrange a chamada autoconsciência emocional “pública”, que se refere à percepção de como nossas emoções afetam os outros.

Segundo a psicóloga Shirley Canabrava, em entrevista ao Na Prática, olhar para o exterior é essencial no processo de aprendizagem e identificação das emoções. Observar o comportamento das outras pessoas amplia nossa referência e nos ajuda a compreender a melhor forma de abordá-las, buscando um resultado positivo para ambas as partes. Além disso, essa prática melhora nossa capacidade de empatia.

A Importância de Desenvolver a Autoconsciência Emocional

Desenvolver a autoconsciência emocional é crucial para o crescimento pessoal e profissional. Ao entender nossas próprias emoções e seus efeitos, podemos agir de forma mais assertiva e tomar decisões conscientes.

  1. Melhor Gestão Emocional Ao sermos conscientes das nossas emoções, temos maior controle sobre elas. Podemos reconhecer quando estamos nos sentindo sobrecarregados, estressados ou ansiosos, e assim buscar formas saudáveis de lidar com essas emoções. Isso nos permite evitar explosões emocionais e agir de maneira mais equilibrada.
  2. Relações Interpessoais Mais Harmoniosas Quando estamos conscientes das nossas emoções e compreendemos como elas afetam os outros, podemos nos relacionar de forma mais empática e compassiva. Conseguimos nos colocar no lugar do outro, entender suas necessidades emocionais e agir de maneira mais adequada. Isso fortalece os vínculos interpessoais e promove relacionamentos mais harmoniosos.
  3. Desenvolvimento de Habilidades Sociais A autoconsciência emocional está diretamente relacionada ao desenvolvimento de habilidades sociais. Ao compreender nossas emoções e as emoções alheias, somos capazes de comunicar nossos sentimentos de forma clara e assertiva. Também podemos interpretar as emoções dos outros, interpretando sua linguagem corporal e expressões faciais. Isso nos permite estabelecer conexões mais profundas e significativas com as pessoas ao nosso redor.
  4. Melhoria no Desempenho Profissional No contexto profissional, a autoconsciência emocional é uma habilidade valiosa. Ela nos permite lidar com situações de estresse, gerenciar conflitos de forma construtiva e tomar decisões embasadas nas nossas emoções e objetivos. Profissionais que possuem essa habilidade tendem a ser mais resilientes, adaptáveis e eficientes em suas atividades.
  5. Crescimento Pessoal A autoconsciência emocional também é um caminho para o crescimento pessoal. Ao compreender nossas emoções e seus efeitos, podemos identificar áreas em que precisamos melhorar e desenvolver. Podemos trabalhar em nossas fraquezas, cultivar nossos pontos fortes e alinhar nossas ações com nossos valores e propósito de vida. Isso nos leva a uma maior realização pessoal e autoconfiança.

Como Desenvolver Autoconsciência Emocional

A autoconsciência emocional é uma habilidade valiosa que pode ser desenvolvida por qualquer pessoa interessada em compreender melhor suas emoções. Shirley oferece algumas dicas práticas para aqueles que desejam aprimorar sua capacidade de autoconsciência emocional:

  1. Busque informações: Procure por recursos como sites, canais no YouTube, páginas em redes sociais, livros, cursos e podcasts que abordem o tema. Essas fontes podem fornecer insights e estratégias úteis para o desenvolvimento da autoconsciência emocional.
  2. Converse com outras pessoas: Encontre amigos ou participe de grupos de discussão com pessoas que estejam dispostas a conversar abertamente sobre emoções e autodescoberta. Compartilhar experiências e ouvir diferentes perspectivas pode enriquecer sua compreensão emocional.
  3. Identifique padrões comportamentais: Observe os padrões que surgem em seu humor ao longo do dia, do mês, no trabalho e em casa, ao interagir com determinadas pessoas, entre outros contextos. Identificar esses padrões pode ajudá-lo a compreender melhor suas emoções e os gatilhos que as desencadeiam.
  4. Pergunte a si mesmo: Quando perceber mudanças em seu humor, faça a si mesmo a pergunta: “O que estava passando pela minha cabeça nesse momento?” Responda de maneira sincera e genuína. Quanto mais próximo da situação você estiver ao responder, melhor poderá recuperar seus pensamentos e sentimentos reais.
  5. Pratique a meditação e o mindfulness: Dedique-se a atividades que ensinem a concentração no presente e em si mesmo, como a meditação e as práticas de mindfulness. Essas técnicas ajudam a cultivar a atenção plena às suas emoções, pensamentos e sensações, fortalecendo sua autoconsciência emocional.
  6. Faça anotações: Registre seus aprendizados, descobertas e respostas ao longo do processo de autodescoberta. Anotar suas percepções pode ajudar a superar a preguiça e evitar que informações importantes sejam esquecidas.

Desenvolver o autocontrole emocional também é essencial para lidar com emoções negativas de forma saudável. Ter autocontrole emocional significa gerenciar essas emoções, e não suprimi-las. É importante reconhecer que as emoções negativas fazem parte da experiência humana e encontrar maneiras adequadas de lidar com elas.

Quanto mais você desenvolver sua autoconsciência emocional e seu autocontrole, mais capaz será de lidar com diferentes situações. Desde conversas sinceras com amigos até a gestão da frustração e raiva no ambiente de trabalho, essas habilidades serão valiosas para aprimorar sua vida emocional e relacional.

Autocontrole Emocional: Gerenciando Suas Emoções de Forma Saudável

O autocontrole emocional é uma habilidade essencial para lidar com emoções negativas ou desestabilizantes, especialmente em situações estressantes. Trata-se de ser capaz de gerenciar essas emoções, mantendo-se funcional e eficiente. É importante ressaltar que o objetivo é gerenciar, e não suprimir, as emoções. A supressão não é sustentável, uma vez que as emoções negativas fazem parte da experiência humana e suprimi-las pode ter efeitos contraproducentes.

Quanto mais desenvolvemos essa habilidade, mais capazes nos tornamos de exercer o autocontrole em diferentes contextos. É uma coisa ter uma conversa sincera com um amigo e outra completamente diferente sentir frustração e raiva no ambiente de trabalho. O autocontrole emocional nos permite agir de forma consciente e equilibrada, mesmo quando estamos enfrentando desafios emocionais.

Aqui estão algumas estratégias para desenvolver o autocontrole emocional:

  1. Reconheça suas emoções: O primeiro passo é reconhecer e identificar as emoções que você está experimentando. Esteja consciente de como se sente e dê nome às suas emoções. Isso ajuda a trazer clareza e compreensão sobre o que está acontecendo internamente.
  2. Cultive a autoconsciência: Conheça a si mesmo(a) e seus gatilhos emocionais. Observe como você reage em diferentes situações e identifique os padrões comportamentais. Isso permitirá que você antecipe as emoções e tome medidas proativas para gerenciá-las.
  3. Pratique a autorregulação: Desenvolva estratégias saudáveis para lidar com emoções intensas. Isso pode incluir técnicas de relaxamento, como a respiração profunda, a prática regular de exercícios físicos, a meditação ou o uso da escrita como forma de expressão emocional. Encontre o que funciona melhor para você e incorpore essas práticas em sua rotina diária.
  4. Desenvolva empatia: A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro e compreender suas emoções. Ao desenvolver empatia, você se torna mais tolerante e compreensivo com as emoções alheias, o que contribui para um melhor gerenciamento das suas próprias emoções.
  5. Busque apoio: Não tenha medo de buscar apoio quando necessário. Compartilhar suas emoções e preocupações com pessoas de confiança pode ajudar a aliviar o peso emocional. Considere também a possibilidade de procurar a orientação de um profissional, como um psicólogo, que pode fornecer técnicas e estratégias específicas para desenvolver o autocontrole emocional.

Lembre-se de que o desenvolvimento do autocontrole emocional é um processo contínuo. Requer tempo, prática e paciência consigo mesmo(a). À medida que você aprimora essa habilidade, notará uma melhoria significativa na forma como lida com suas emoções e como elas impactam sua vida diária.

Aprender a gerenciar suas emoções de maneira saudável trará benefícios tanto para você quanto para seus relacionamentos interpessoais. Portanto, invista em seu autoconhecimento e desenvolva o autocontrole emocional para uma vida mais equilibrada e plena.

Como Controlar a Ansiedade no Ambiente de Trabalho

O ambiente de trabalho muitas vezes se torna um gatilho para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade. Lidar com um grande volume de tarefas ou metas agressivas pode gerar um estresse mental significativo, potencializando a ansiedade. Nesse sentido, é importante adotar estratégias para controlar a ansiedade e preservar a saúde mental no ambiente profissional. A psicóloga especializada Mariângela Guerra compartilha algumas dicas valiosas para ajudar nesse processo.

  1. Seja flexível: É essencial compreender que nem sempre as expectativas e sonhos de carreira que tínhamos no passado serão adequados para lidar com a ansiedade no presente. Esteja aberto a explorar oportunidades profissionais semelhantes que possam oferecer um ambiente de trabalho menos estressante. Lembre-se de que existem diversas áreas em uma mesma profissão, e encontrar uma que se encaixe melhor em suas necessidades pode fazer uma grande diferença.
  2. Seja realista sobre suas limitações: Reconheça quais situações ou interações são gatilhos para sua ansiedade. Se você tem ansiedade social, por exemplo, um trabalho que exige muita interação direta com o público pode ser extremamente estressante. Conhecer suas limitações e evitar situações desencadeadoras pode ajudar a reduzir o impacto da ansiedade em seu desempenho profissional. Tenha uma conversa aberta com seu líder ou supervisor para encontrar alternativas mais adequadas para o seu caso.
  3. Pratique meditação e exercícios físicos: A meditação é uma técnica eficaz para trazer a mente para o momento presente e reduzir a preocupação excessiva com o futuro. Ao observar e deixar ir embora os pensamentos, você pode identificar suas preocupações e entrar em contato com suas emoções de forma mais consciente. Além disso, realizar exercícios físicos regularmente estimula a produção de endorfina, substância responsável pela sensação de bem-estar. Essas práticas podem ajudar a aliviar os níveis de ansiedade e também servir como um hobby para equilibrar sua rotina.

Lidar com a ansiedade no ambiente de trabalho exige um comprometimento constante com a saúde mental. Além dessas dicas, considere buscar apoio profissional de um psicólogo, que poderá fornecer orientação personalizada e estratégias adicionais para controlar a ansiedade e promover o bem-estar emocional. Cuide de si mesmo(a) e lembre-se de que é possível encontrar um equilíbrio saudável entre o trabalho e a saúde mental.

Automotivação: Descubra como encontrar motivação dentro de si mesmo

A motivação é um estado que influencia a direção do comportamento humano. Seu significado pode ser comparado a palavras como engajamento, impulso e estímulo.

Esse conceito pode ser aplicado em relação aos outros, como a capacidade de um líder de motivar sua equipe, mas também se concentra em um dos principais pilares da inteligência emocional: a capacidade de automotivação.

Mas como podemos nos automotivar? Diante das mesmas expectativas, cada pessoa responde de maneira diferente. Por exemplo, em uma situação em que profissionais são esperados para cumprir uma meta dentro de um prazo estipulado, alguns questionam o propósito, outros seguem o que foi proposto e outros simplesmente não agem. Por que essa diferença ocorre, principalmente em relação à característica da motivação pessoal?

A escritora Gretchen Rubin acredita ter encontrado a resposta. Durante sua pesquisa para o livro “Better than Before: Mastering the Habits of Our Everyday Lives”, ela observou uma relação entre a personalidade e os hábitos que as pessoas mantêm. Partindo do pressuposto de que lidamos com dois tipos de expectativas: as externas, como prazos para entregar resultados, e as internas, como “parar de comer doces”, ela fez a pergunta: Como você responde a uma expectativa?

Na prática, Gretchen percebeu que a maioria das pessoas se enquadra em quatro grupos distintos, que ela chamou de Defensores, Questionadores, Obrigados e Rebeldes.

A autora propõe uma fórmula simples: descubra em qual grupo você se encaixa, entenda o que te motiva e saiba como se automotivar para fazer o que é necessário e até mesmo desenvolver hábitos. Compreender como essas quatro personalidades funcionam também ajuda a motivar os outros quando se está em uma posição de liderança.

As 4 personalidades: entenda a sua para se motivar

1. Defensores (Upholders)

Os defensores respondem prontamente às expectativas, sejam elas internas ou externas. Eles não têm muita dificuldade em cumprir compromissos, prazos ou manter resoluções.

Sua vontade de entender e atender ao que é esperado fomenta um forte instinto de autopreservação, que dá nome a essa categoria, mas também equilibra um pouco a disposição de cumprir as expectativas dos outros.

No entanto, esse grupo pode enfrentar dificuldades em situações em que as expectativas não estão claras. Eles podem se sentir compelidos a cumprir até mesmo aquelas que parecem inúteis e ficam desconfortáveis ao infringir regras, mesmo as desnecessárias.

2. Questionadores (Questioners)

Os questionadores são aqueles que questionam todas as expectativas e só as seguem se acreditarem que têm um propósito e podem ser justificadas. Em geral, são pessoas motivadas pela razão, lógica e justiça.

Os questionadores decidem por si mesmos se uma ação é uma boa ideia e resistem ao que parece arbitrário ou sem um propósito válido. Eles transformam todas as expectativas em expect

ativas internas. Isso faz com que sejam pessoas intelectualmente engajadas, dispostas a pesquisar incansavelmente para chegar às suas próprias conclusões.

Gretchen destaca que a constante busca por justificar suas ações pode cansar essas pessoas.

3. Obrigados (Obligers)

Os obrigados têm facilidade em responder às expectativas externas, mas têm dificuldade em atender às suas próprias expectativas. “Eles não decepcionam os outros, mas decepcionam a si mesmos”, explica a autora. Como resultado, enfrentam dificuldades em se automotivar.

Essas pessoas precisam de responsabilidade externa, com consequências, como prazos, penalidades ou o medo de desapontar, para cumprir uma expectativa. Portanto, se alguém desse grupo está com dificuldades para concluir uma tarefa, provavelmente é devido à falta de responsabilidade externa.

Sentirem-se “obrigados” a cumprir todas as expectativas dos outros faz com que tenham dificuldade em dizer “não”. Em certo momento, no entanto, podem atingir um ponto de rebeldia em que se recusam a atender qualquer expectativa.

4. Rebeldes (Rebels)

As pessoas que resistem a todos os tipos de expectativas compõem o grupo dos rebeldes. Elas só escolhem agir a partir de um senso de escolha e liberdade. Os rebeldes resistem ao controle, incluindo o autocontrole, e gostam de desrespeitar regras e expectativas.

Embora se recusem a fazer o que “devem”, eles conseguem alcançar seus objetivos do seu próprio jeito. É um grupo que valoriza muito a autenticidade e a autodeterminação.

São indivíduos que, às vezes, desagradam aos outros porque não se deixam ser solicitados ou instruídos. Segundo Gretchen, pedir ou dizer aos rebeldes para fazer algo fará com que eles façam exatamente o oposto. Ou seja, quem está ao redor deles sempre corre o risco de despertar seu “espírito de oposição”. Eles não conseguem nem dizer a si mesmos o que fazer, e essa é uma das fontes de frustração desse grupo.

Ao mesmo tempo, são muito motivados por desafios e têm uma grande vontade de mostrar que são capazes. Se disser a um rebelde: “Não acho que você consiga preparar o rascunho do relatório até sexta-feira”, ele entregará na quinta-feira só para provar que você está errado, ilustra a escritora.

Utilizando a teoria das personalidades para se motivar

Tentar equilibrar seus estímulos de acordo com o seu estilo de personalidade pode ser uma boa receita para se automotivar. Outra abordagem é utilizar exatamente o que te motiva, como estímulos externos, prazos, liberdade, entre outros, para alcançar suas metas. Um obrigado, por exemplo, pode procurar alternativas para aumentar a responsabilidade interna em relação à externa, já que esta tem um efeito maior sobre ele.

Encontrando motivação no trabalho

Ninguém está 100% motivado o tempo todo. Seres humanos são influenciados por uma infinidade de fatores, e é natural sentir, de vez em quando, que precisa encontrar motivação novamente.

A base de todas as ações que podem ajudar você a encontrar (ou reencontrar) essa motivação é o autoconhecimento, que proporciona uma compreensão mais profunda de si mesmo e de onde vêm seus impulsos, estímulos e desejos.

Existem várias maneiras de promover o autoconhecimento, desde sessões de psicoterapia até cursos, seminários, retiros e workshops. A Fundação Estudar, por meio do Estudar Na Prática, oferece desde 2016 um curso online de Autoconhecimento para quem deseja se aprofundar no tema.

Quando você começa a entender esse processo, é possível redefinir suas experiências e se motivar. A boa notícia é que não é preciso esperar a conclusão do curso para começar a implementar algumas mudanças. A seguir, listamos insights simples de especialistas em comportamento que podem ajudar você desde já:

1. Conquiste pequenas vitórias

Teresa Amabile, professora da Harvard Business School e autora do livro “O Princípio do Progresso: Como usar pequenas vitórias para estimular satisfação, empenho e criatividade no trabalho”, afirma que o progresso é o maior impulsionador da motivação.

Facilitar esse progresso é a melhor maneira de se motivar. Quando ocorre em pequenos passos consistentes, surge uma sensação de movimento contínuo que pode fazer toda a diferença entre um dia excelente e um dia terrível. “Pequenas vitórias têm um efeito positivo surpreendente e forte”, ressalta ela.

2. Enfatize seu progresso

Para extrair o máximo de motivação possível do progresso, enfatize-o para si mesmo. Reflita sobre o quão longe você chegou e o bom trabalho que realizou. (Você também pode fazer isso pelos colegas desmotivados!)

Ao pensar sobre o que já conquistou, fica mais fácil encarar novas tarefas e acreditar em sua própria capacidade de realizá-las.

3. Recompense-se

Quando você completar uma tarefa da sua lista, recompense-se de alguma maneira, pois isso é um motivador muito forte. Dê uma volta, passe cinco minutos ao sol, coma algo gostoso, verifique suas mensagens no celular, ouça uma música… Faça o que quiser dentro dos limites do bom senso, especialmente se você for voltar a trabalhar logo em seguida!

Se pequenas recompensas não forem suficientes, você pode tentar algo mais radical, como dar R$100 para um amigo e dizer que, se até o final do dia sua tarefa não estiver pronta, você não receberá o dinheiro de volta. Ficou sério de repente, não é mesmo?

4. Foque no significado

Para Dan Pink, autor do livro “Motivação 3.0: Os Surpreendentes Fatores de Motivação que Realmente Engajam as Pessoas” e palestrante do TED Talk viral sobre motivação, o propósito também é um forte motivador. Ele questiona: “Estou fazendo algo em serviço de uma causa

maior? Isso faz diferença na vida das pessoas?”. Se a resposta for sim, você terá uma motivação intrínseca mais forte para se engajar no trabalho.

5. Encontre um parceiro

Se você está desmotivado e não consegue encontrar motivação por conta própria, considere encontrar um parceiro de responsabilidade. Alguém com quem você possa compartilhar suas metas e realizar verificações regulares para se manter responsável. Ter alguém para acompanhar seu progresso e encorajá-lo pode fazer toda a diferença.

Conclusão

A automotivação é um processo contínuo e pessoal. É importante entender a si mesmo, suas preferências, impulsos e desafios para encontrar maneiras eficazes de se automotivar. O autoconhecimento é fundamental nesse processo.

Lembre-se de que a motivação pode variar ao longo do tempo e em diferentes contextos. Esteja aberto a experimentar diferentes abordagens e técnicas para encontrar o que funciona melhor para você. E, acima de tudo, seja gentil consigo mesmo e celebre suas conquistas, por menores que sejam. A automotivação é uma jornada, e você está no controle de como quer trilhá-la.

Autossabotagem: Um Obstáculo para a Inteligência Emocional

A autossabotagem é um fenômeno comum na vida das pessoas, no qual elas agem de forma contrária aos seus próprios interesses. Seja através de palavras, omissão ou procrastinação, todos somos suscetíveis a essa autossabotagem em algum momento. O psicólogo organizacional Igor Barros afirma que a autossabotagem é um hábito humano que pode prejudicar a inteligência emocional.

Segundo Igor Barros, muitas vezes as pessoas começam a acreditar inconscientemente que não são capazes e desenvolvem comportamentos que fazem com que seus planos permaneçam apenas no mundo das ideias. A autossabotagem ocorre quando elas começam a se boicotar para evitar que algo aconteça em suas vidas.

Israel Augusto, especialista em desenvolvimento humano, complementa que a autossabotagem pode ocorrer tanto de forma consciente quanto inconsciente. Na maioria das vezes, ela é inconsciente, pois a maioria das nossas ações diárias também são. Estudos mostram que nosso cérebro age em modo automático entre 90% e 95% do tempo. Nossa forma de agir e pensar está automatizada, e nosso cérebro acaba criando padrões de pensamento e comportamento para diversas situações e estímulos.

Ambos os especialistas garantem que todos os indivíduos, em algum momento, se autossabotam em maior ou menor grau, dependendo da situação. Para exemplificar formas de autossabotagem no trabalho, Igor Barros indica que o processo está relacionado ao medo e à autocobrança.

O profissional começa a se cobrar, mas ao mesmo tempo não sabe como alcançar o que deseja. Isso o leva a entrar em um ciclo doentio de não conseguir ser o que gostaria. Algumas pessoas desenvolvem o chamado “burnout”, que é um estresse elevado. Outro caso comum são as crises de ansiedade, relacionadas a pessoas com bloqueios no desenvolvimento.

O psicólogo ressalta que as pessoas costumam associar a autossabotagem no trabalho a algum tipo de bloqueio, mas nem sempre é o caso. Uma das formas mais comuns de autossabotagem, que as pessoas não percebem, é ter uma cobrança de resultados muito elevada, forçar-se a entregar algo, ser diferente ou fazer mais. A autossabotagem começa de forma silenciosa, mas pode se manifestar através de sintomas físicos, como palpitações, sudorese, dificuldade para dormir e até sensações de pânico.

O processo de autossabotagem geralmente é fundamentado em crenças, conforme explica Israel. Essas crenças são pensamentos recorrentes e padrões de pensamento instalados, que geralmente são fortes. Nosso crítico interno exerce um grande impacto nisso. Todos nós temos medo de algo, e é essa emoção que nos leva a adquirir comportamentos sabotadores.

A seguir, apresentaremos algumas formas de driblar a autossabotagem:

1. Mantenha relacionamentos assertivos com os colegas

Quando você é capaz de conversar com seus colegas, compre

ender as realidades das situações e dos fatos relacionados a elas, provavelmente evitará recorrer a comportamentos precipitados que possam ser sabotadores. É essencial manter relações francas e baseadas em fatos, pois além da realidade, existe a interpretação individual de cada um.

2. Pratique o autoconhecimento

Para romper o ciclo da autossabotagem, o primeiro passo é tomar consciência dessa ação ou omissão. Conhecer-se melhor é uma ação que depende de você e potencializa o processo de mudança. Através do autoconhecimento, é possível desativar o piloto automático e questionar padrões, habilidades, crenças e valores.

3. Peça feedback

As pessoas ao seu redor podem ter uma percepção melhor sobre a sabotagem que você pratica. Portanto, solicite feedbacks efetivos e valorize a opinião daqueles com quem convive.

4. Transforme os hábitos sabotadores

Se você já identificou situações em que costuma se sabotar, pode traçar um plano ou fazer um planejamento para aprender a construir novos hábitos mais positivos e alinhados com seus objetivos.

Os especialistas destacam que os líderes desempenham um papel fundamental ao impedir que seus colaboradores perpetuem atitudes autossabotadoras. Isso pode ser feito através do feedback, valorizando as competências socioemocionais, como a inteligência emocional, auxiliando na inserção de palavras e hábitos positivos, e motivando e acompanhando as equipes de trabalho.

A Importância da Empatia no Ambiente de Trabalho: Desenvolvendo Relacionamentos Significativos

A empatia desempenha um papel fundamental na forma como nos relacionamos com os outros. É a habilidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo seus sentimentos e necessidades. Neste artigo, exploraremos o conceito de empatia, sua relevância no ambiente de trabalho e como desenvolver essa habilidade.

O Que é Empatia?

A empatia é sobre encontrar uma humanidade compartilhada, como afirmou o filósofo australiano Roman Krznaric. Segundo ele, não se trata apenas de “calçar o sapato do outro” com nossos próprios preconceitos e estereótipos. A empatia requer uma mentalidade aberta, a capacidade de fazer conexões inesperadas e superar barreiras.

Empatia no Ambiente de Trabalho

A empatia desempenha um papel crucial na criação de relacionamentos sólidos e bem-sucedidos no ambiente de trabalho. Segundo Krznaric, a chave para isso é desenvolver a habilidade de ouvir empaticamente. Isso significa ouvir os outros sem interrompê-los, dando-lhes a oportunidade de se abrir e compartilhar seus sentimentos e necessidades.

A habilidade de ouvir empaticamente unifica as organizações e torna os relacionamentos mais harmoniosos. Isso é essencial para uma carreira de sucesso.

Compreensão Interpessoal e Empatia

A compreensão interpessoal e a empatia são habilidades extremamente importantes para uma comunicação efetiva com diversos grupos. Através delas, podemos entender as intenções, motivações e desejos das outras pessoas, facilitando os relacionamentos interpessoais.

Embora essas características sejam valorizadas no mercado de trabalho, é preocupante que o Brasil ocupe apenas a 51ª posição no ranking mundial de países empáticos, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Michigan. É essencial compreender esses conceitos e desenvolver essas competências.

Desenvolvendo Empatia

A empatia é uma habilidade que começa a ser desenvolvida na infância. Desde cedo, somos programados para perceber nuances faciais e comportamentais que indicam os sentimentos e pensamentos dos outros. A empatia surge a partir da compreensão das necessidades e vontades do outro.

Para desenvolver a empatia, é importante se colocar no contexto adequado. Estar em um ambiente social, como um grupo ou time, proporciona feedback social e a oportunidade de desenvolver habilidades interpessoais.

O autoconhecimento também desempenha um papel fundamental. Conhecer nossos próprios limites, fundamentar nossas opiniões e ter autoestima fortalecida nos permite entrar em situações que desafiam nossas crenças, aumentando a probabilidade de interações empáticas.

Fomentar a curiosidade sobre os outros é outra estratégia eficaz. Conversar com estranhos e ultrapassar conversas superficiais nos permite descobrir a humanidade compartilhada e desafiar suposições.

Praticar a escuta empática é essencial. Ouvir os sentimentos e necessidades das pessoas em nossos relacionamentos cotidianos fortalece a empatia e promove conexões mais profundas.

Por fim, engajar-se em causas que nos movem é uma maneira de desenvolver empatia em uma comunidade maior. Ao entender a perspectiva dos outros e lutar pelos direitos daqueles que foram marginalizados, contribuímos para algo maior do que nós mesmos.

Em resumo, a empatia é uma habilidade valiosa que promove relacionamentos significativos e produtivos no ambiente de trabalho. Desenvolvê-la requer colocar-se no lugar do outro, buscar o autoconhecimento, fomentar a curiosidade sobre os outros, praticar a escuta empática e engajar-se em causas que nos movem. Ao desenvolvermos nossa capacidade empática, contribuímos para um ambiente de trabalho mais harmonioso e para o nosso próprio crescimento pessoal e profissional.

Perguntas frequentes FAQs:

  1. Quais são os 5 pilares da inteligência emocional? Os 5 pilares da inteligência emocional são fundamentais para desenvolver habilidades emocionais poderosas. Eles incluem Autoconsciência emocional, Controle emocional, Automotivação, Empatia e Habilidades sociais, veja mais em nosso post sobre Os 5 pilares da inteligência emocional.
  2. Quais são os benefícios de desenvolver inteligência emocional? Desenvolver inteligência emocional traz uma série de benefícios, como melhor autogerenciamento, relacionamentos mais saudáveis, maior resiliência ao estresse e maior sucesso profissional.
  3. Como posso desenvolver minha inteligência emocional? Você pode desenvolver sua inteligência emocional praticando técnicas de autoconsciência, como a meditação e a escrita reflexiva. Além disso, buscar aconselhamento ou participar de programas de desenvolvimento pessoal pode ajudar você a aprimorar suas habilidades emocionais.

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